O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou, nesta sexta-feira (13), que investigadores não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral. A Corte terminou a última rodada de testes públicos de segurança nas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de outubro. A conclusão do TSE é contrária aos ataques, sem provas, feitos por Jair Bolsonaro (PL) à segurança do sistema eleitoral brasileiro. Ele tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições, o que é interpretado pela oposição, pelo Judiciário e por setores da sociedade civil como uma tentativa de golpe, caso ele seja derrotado no pleito de outubro.
De acordo com o portal G1, os chamados "testes de confirmação" do TSE começaram na quarta (11). Nessa etapa, investigadores que encontraram falhas no primeiro exame, em novembro de 2021, verificaram se as vulnerabilidades apontadas tinham sido resolvidas.
Ao fim do trabalho de apuração, apenas cinco dos 29 "ataques" ao sistema burlaram alguma das barreiras de proteção do TSE, porém o ministro Luís Roberto Barroso afirmou na época que nenhum deles chegou perto de acessar o sistema das urnas ou da apuração.
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