O reajuste dos combustíveis nas refinarias causou preocupação entre os caminhoneiros, afetados pela alta de 24,93% no valor do diesel (24,93%). A categoria está apreensiva com os impactos na cadeia produtiva e já menciona a possibilidade de uma greve.
"É muito importante deixar claro que não é uma preocupação só do caminhoneiro. Os caminhoneiros autônomos têm que deixar de serem utilizados como massa de manobra, porque não é só ele que usa diesel. Todo o agronegócio, todos os tratores usam diesel, todas as transportadoras usam diesel, os motores estacionários, que são geradores de energia usam diesel, e assim vai", destacou o assessor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA) Marlon Maues.
Maues alega que a população vê os caminhoneiros autônomos como "aqueles que vão lá pra frente fazer greve", e eles acabam levando a culpa por qualquer ação social.
"É óbvio que como o ente mais fraco dessa cadeia, já que ele é o hipossuficiente, é o que está mais sofrendo". Ele lembra que a paralisação é o último recurso de qualquer segmento para ter seus objetivos atingidos, e o que se busca é o diálogo.
O caminhoneiro Sérgio Barsalobre lamentou a situação. Segundo ele, os profissionais sofrem em meio a tantas incertezas. Para ele, as ações do Congresso para estabilização dos preços não vão ajudar a categoria. "Não vai resolver, é só política, safadeza".
Sérgio comentou a realidade dos colegas, que combinaram um certo valor de frete ontem, e com o reajuste o dinheiro cobrado não será suficiente para cobrir os custos da viagem. Greve não resolve, disse ele. O caminhoneiro conta que os trabalhadores do setor se reuniram na semana passada, mas que não esperavam uma alta tão significativa.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Um comentário:
No país de pessoas de coragem já tinham parado todo mundo não só os caminhemos toda população carro caminhão moto trator todo mundo, independentemente lado político
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