"Ao contrário do que foi noticiado, não estou em Brasília e nem participei de qualquer reunião sobre a composição da chapa majoritária da Frente Popular, encabeçada pelo meu amigo Danilo Cabral. Então, é mais uma mentira de quem quer tumultuar o debate eleitoral", disse o infante. O desmentido de Marília veio também em nota oficial.
"Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação, menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino, sobretudo após meses de desgaste político e público feito por meio da imprensa, escondido sob manto de off e notícias de bastidores", afirmou.
Temendo perder a eleição, o PSB quer cooptar Marília de todo jeito. Antes da pesquisa do Opinião, postada com exclusividade por este blog, na qual Marília lidera para o Governo e o Senado, a deputada estava na geladeira, uma exigência de Humberto Costa, que não a tolera, com a anuência de Lula e da presidente nacional, Gleisi Hoffmann. No início desta semana, este mesmo blog, também com exclusividade, noticiou que Marília colocou os dois pés fora do PT, a caminho de um entendimento para o Senado na chapa da tucana Raquel Lyra.
Além de Marília, Raquel poderia atrair a deputada Priscila Krause (sem partido) como candidata a vice, formando a chapa das "Três Marias". Uma chapa, diga-se de passagem, fortíssima, que abala o PSB e tira o sono das principais lideranças da Frente Popular. Hostilizada a vida inteira pelo PT, Marília é uma das esperanças do povo pernambucano, ao lado dos demais candidatos da oposição, para pôr abaixo o reinado do PSB, uma eternidade de 16 anos.
Um reinado que só foi bom para a "turminha" que se lambuza no poder, do governador Paulo Câmara, campeão em rejeição no Estado, ao prefeito-infante e a viúva Renata Campos, a fada maldosa, que todo mundo teme as suas maldades. Se Marília pisasse em falso e caísse na onda dessa turma da pesada, que tem tratado o povo pernambucano a pão e água, e agora quer impor mais um "Paulo Câmara", o Coronel Danulo, para o Estado continuar na lona, cometeria o maior erro político da sua vida.
Marília candidata ao Senado na chapa da Frente Popular seria um estupro, um escárnio, um soco no estômago da sociedade. Em política, existem vitórias que exalam o aroma da derrota, porque são apagadas pela borracha da incoerência, o oportunismo vira mantra. Mas a verdadeira sabedoria de um político não está em suas palavras, está na coerência entre o que ele fala e o que ele faz. Pelo menos nesse episódio, aplausos à coerência de Marília.
Inf. Blog do Magno Martins
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