Esporte e inclusão social mobilizam surdoatletas de vários estados do
Brasil, até domingo (23), no município de Pará de Minas (MG). As
Surdolimpíadas 2019 foram abertas nesta sexta-feira (21) pela
primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Na ocasião, foi anunciada a
reinclusão de deficientes auditivos no Bolsa Atleta e parceria para
viabilizar sede da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos
(CBDS).
Os anúncios foram feitos pela primeira-dama, que se dirigiu aos 315
surdoatletas, de 14 estados, em Libras, a linguagem de sinais, e pelo
ministro da Cidadania, Osmar Terra. A competição, em 11 modalidades,
ocorre no município mineiro de pouco menos de 100 mil habitantes e que
fica a 80 quilômetros de Belo Horizonte. Michelle Bolsonaro definiu o
esporte como um caminho para integrar saúde, amizade, respeito,
disciplina, solidariedade e paz.
"Para a comunidade surda, tenho certeza de que valores fundamentais
têm sido agregados, como união, interação social e a superação. Olhando
para vocês, prontos para uma série de competições, fico imaginando o que
passaram, as dificuldades e barreiras. Eu me coloco em seus lugares e
me emociono", afirmou a primeira-dama.
Nova sede
"É com alegria que quero anunciar que conseguimos um lugar, uma sede
para a CBDS. Conseguimos, por meio do apoio do presidente da Caixa, o
compromisso com as obras do espaço. A sede será na Escola Bilíngue, na
912 Sul, em Brasília. Acreditamos que essa sede auxiliará no
desenvolvimento do esporte entre os surdos", destacou Michelle
Bolsonaro.
O ministro Osmar Terra ressaltou que o objetivo é investir ainda mais
no setor para os próximos anos, valorizando e incluindo o atleta surdo.
"Queremos que essa Surdolimpíada tenha milhares de participantes num
futuro próximo. Vamos trabalhar para ter cada vez mais gente
participando e cada vez valorizar mais o surdoatleta, inclusive com a
Bolsa Atleta. Vamos fazer uma linha especial. E aí vai depender de vocês
terem o ranking para receber", afirmou Osmar Terra.
Agência Brasil
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