O ministro da Justiça, Sérgio Moro, saiu, ontem, do Senado, onde
depôs, do mesmo tamanho que entrou. Não deixou uma só pergunta sem
resposta, com exceção das que foram no campo do ataque pessoal, muitas
delas sugerindo o seu afastamento do Governo. A oposição foi disposta a
desmoralizar o ex-juiz e coordenador da operação Lava Jato.
O que está por trás disso tudo, no entanto, é um jogo diabólico com o
único objetivo de fragilizar Moro, colocar a Lava Jato sob suspeita
para com isso alcançar o maior de todos os objetivos: a soltura do
ex-presidente Lula. Um novo recurso dos seus advogados está na pauta de
julgamento do Supremo Tribunal Federal para o próximo dia 25, em
Brasília.
Os aliados petistas mais confiantes no descrédito de Moro insistem na
tese de que ele agiu com parcialidade para condenar Lula e que prova
mais cabal disso teria sido sua decisão de largar a toga para servir ao
Governo Bolsonaro.
(Magno Martins)
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