
O diário Le Monde,
um dos principais da França, escreve que essa não era a primeira viagem
presidencial do sargento e que a situação dá elementos para a oposição
criticar o presidente. "Bolsonaro abalado pelo caso 'Aerococa', depois
que 39 kg de cocaína foram encontrados em um avião oficial" foi o título
dado pelo diário parisiense.
O jornal americano The Washington Post deu
ao caso ênfase diferente da dos periódicos britânicos, citando
Bolsonaro somente no quarto parágrafo da reportagem e reproduzindo com
destaque informações técnicas sobre a apreensão dadas por uma fonte
anônima integrante da guarda civil espanhola.
"Cocaína na Espanha coloca Bolsonaro sob tensão" foi o título da publicação inglesa Financial Times,
que classificou o caso como "um constrangimento internacional para
Bolsonaro" em matéria publicada em seu site. A reportagem diz ainda que
"a detenção é um baque para o direitista Bolsonaro, cujo governo está
tentando endurecer as leis sobre drogas e tem frequentemente louvado as
Forças Armadas".
A revista alemã Der Spiegel também
dedicou espaço ao caso em seu site. Em texto curto, apenas relata a
situação e cita que o soldado integrava a comitiva do presidente para a
viagem ao G-20. "Militar na comitiva presidencial brasileira tinha 39
quilos de cocaína".
Na Espanha, o El País intitulou
a reportagem com "Detido em Sevilha um militar da comitiva de Jair
Bolsonaro com 39 quilos de cocaína" e explicou que a droga foi
encontrada por agentes espanhóis quando o militar brasileiro desceu do
avião da FAB com um saco de guardar roupas e uma mala de mão.
Magno Martins
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