Em sua primeira entrevista, o ministro da Educação ataca os
eleitores do Partido dos Trabalhadores: "Uma pessoa que sabe ler e
escrever e tem acesso à internet não vota no PT", diz Weintraub, para
quem o partido é um "inimigo" que deve ser impedido de voltar. As
opiniões do novo ministro são reveladoras de que o obscurantismo vai
continuar sendo o principal ingrediente da ação do MEC durante o governo
Bolsonaro.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o novo ministro
explicita seu alinhamento com a direita: "O presidente Jair Bolsonaro é
uma bandeira. Atrás dessa bandeira, há vários grupos: monarquistas,
militares, evangélicos, liberais e olavistas".
Ataca o PT e o comunismo. Ressalvando que não é "caçador de
comunista", afirma que quer a "redenção dele", "confrontar com força,
mas ideologicamente, verbalmente". Para ele o PT é "movimento
totalitarista obscurantista [que] busca destruir a história".
Weintraub diz que ficará vigilante a "tudo que sair" do Ministério, como livros didáticos, e estará atento a "sabotagens".
Sobre a pasta, o novo ministro diz que Bolsonaro pediu "para entregar resultado, gestão".
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